Portugal caiu uma posição, para o 22.º lugar na classificação mundial dos 30 países com mais ‘soft power’ [poder suave ou de persuasão], mas continua à frente de potências como China e Rússia, foi revelado esta terça-feira.

A França é o primeiro país na lista e o Reino Unido manteve a segunda posição, mas os EUA caíram para o terceiro lugar e a Alemanha para o quarto posto no estudo “Software Power 30”, produzido pela agência de comunicação Portland, juntamente com o USC – Centro sobre a Diplomacia Pública, dos EUA.

A China subiu três posições, para o 25.º lugar, e a Rússia subiu uma, para 26.º, segundo a lista, disponível em http://softpower30.portland-communications.com/.

O estudo usa dados objetivos sobre prestígio político, diplomático e cultural, a influência nas plataformas digitais, na educação ou em empresas e associa a opiniões recolhidas internacionalmente sobre aspetos como gastronomia, simpatia ou qualidade de vida.

‘Soft power’ foi um termo criado em 1990 pelo académico Joseph Nye, que considerou que a persuasão usada em colaborações internacionais e redes de influência pode ter um impacto equivalente à supremacia económica ou militar.

Na altura, o cientista político de Harvard disse que o “poder com outros pode ser mais eficaz do que poder sobre outros”.