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Poemas torpedeiam a pena

Quem escreve um poema dourado
E o troca por um poema bastardo
Escrito nestas noites frias em Portugal.

Quem lê minha poesia ao borralho
dum poeta sem quatro costados
E recita versos com a caneca na mão
e uma castanha na boca?!

Quem canta a nona sofonia do silêncio,
quem comprará sua camisa
suja de batom e de brisa?

Quem guarda na gaveta
Do salão o som do Stradivarius.

E recita um poema sem treta
Com a mínima tristeza
que ás vezes me encontro?

Quem fincará uma estaca
no coração do poeta,
e incendiará seu mundo de poesia?!

Quem torpedeia a imaginação,
do poeta de improviso com talento
Que vive no centro do tempo,
e que guarda com carinho,
lembranças da sua juventude.

Quando as quadras eram a rodos
e saíam poemas nos bolos.

 

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