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Mercedes aposta em híbridos a gasóleo

A Mercedes está apostada em oferecer aos seus clientes o melhor de dois mundos: autonomia suficiente para circular em cidade sem quaisquer emissões, em modo eléctrico, para depois poderem seguir marcha para onde bem o entenderem, com as despesas nesse caso a passarem a ser feitas por um motor de combustão. Portanto, sem constrangimentos em termos de alcance, sublinha a marca de Estugarda. Razão pela qual os seus engenheiros se encontram a ultimar os detalhes necessários para a Mercedes poder começar a produzir em série novos híbridos plug-in, mas com uma particularidade: associam, pela primeira vez, um motor 2.0 litros turbodiesel de quatro cilindros a uma unidade eléctrica, esta alimentada por uma bateria de iões de lítio de 13,5 kWh, revela o Observador.

Em Genebra, Classe C e Classe E estreiam uma pré-serie deste conjunto motopropulsor, com a marca a não avançar números precisos de potência e binário, limitando-se a acrescentar que os “valores previstos” são de 90 kw e 440 Nm para o motor eléctrico, para uma autonomia zero emissões de 50 km. Mas, atenção, no ciclo europeu NEDC.

Para maximizar a eficiência, os plug-in diesel contam com o sistema Eco Assist, que se apoia em dados de navegação para sugerir ao condutor que este adopte a decisão que melhor tira partido da propulsão híbrida. Por exemplo, na aproximação de um cruzamento ou de uma descida, informando-o que deve tirar o pé do acelerador. O condutor tem ainda à sua disposição quatro modos de condução, seleccionáveis manualmente: Hybrid (escolhe automaticamente o melhor motor); E-Mode (eléctrico); E-Save (usa o motor a gasóleo para poupar a carga da bateria) e Charge (carrega a bateria no modo regenerativo enquanto se conduz). De notar que, recorrendo somente ao motor eléctrico, os Classe C e E Diesel Hybrid Plug-in estão limitados a 140 km/h, contra os 130 km/h dos híbridos anteriores da Mercedes.

De acordo com a marca, um novo carregador a bordo duplica a potência de carga de 3,6 kW para 7,2 kW, pelo que a bateria poderá ser recarregada em duas horas, num carregador tipo wallbox (ligada a 220V), ou em sete, num carregador e tomada convencionais.

A Mercedes revela ainda que o motor eléctrico foi desenvolvido em parceria com Bosch, especificamente para a transmissão híbrida 9G‑TRONIC. Utilizando simultaneamente a unidade eléctrica e o bloco diesel, o binário máximo é de 700 Nm, disponível a partir das 1.400 rpm.

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