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“A História julgará os governantes”, afirma Francisco

O Papa Francisco deixou críticas aos governantes que questionam as alterações climáticas, falando aos jornalistas no voo de regresso a Roma, desde Bogotá.

“A história julgará as decisões” desses políticos, defendeu.

Francisco foi questionado sobre a série de furacões que atingiram a região das Caraíbas e a sua relação com as mudanças climáticas a nível global.

“Quem nega isto, deve ir perguntar aos cientistas, eles falam com clareza”, disse, em conferência de imprensa, após uma viagem de cinco dias à Colômbia, que se encerrou este domingo (madrugada de segunda-feira em Lisboa).

O Papa sublinhou que a defesa dos recursos naturais é uma responsabilidade comum: “Todos nós temos uma responsabilidade, todos, grande ou pequena, uma responsabilidade moral”.

“Devemos levar isto a sério, é algo com que não se deve brincar, é muito sério”, acrescentou.

O pontífice falou depois do “dever de gratidão” perante o acolhimento aos imigrantes que foi dado pela Itália e a Grécia, pedindo “coração aberto, paciência, integração e proximidade humanitária” a populações que enfrentam os perigos da travessia do Mediterrâneo e dos “lager no deserto”.

Questionado sobre a decisão da administração Trump de terminar o programa que protege 800 mil jovens indocumentados nos EUA, Francisco deixou votos de que a decisão possa ser revertida, em nome de uma política “pró-vida”.

“Se é um bom pro-life, entende que a família é o berço da vida e deve ser defendida na sua unidade”, precisou.

Francisco retomou as preocupações com o “problema humano” na Venezuela, esperando que a ONU se “faça ouvir” para ajudar a população afetada pela crise.

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