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Guimarães aproveita restos de lenha para aquecer escolas

A Câmara de Guimarães está encaminhar lenha resultante da transformação dos “resíduos verdes” de podas e desmatação de caminhos para as caldeiras de aquecimento de 11 escolas, perseguindo uma “estratégia de economia circular” e “reaproveitamento de materiais”.

Em declarações à agência Lusa, o vereador do Ambiente da autarquia vimaranense, Amadeu Portilha, explicou que aquela “estratégia” pretende “rentabilizar os recursos disponíveis, reduzir o desperdício e proteger o ambiente da desflorestação”.

A iniciativa teve início em setembro, quando começou o ano escolar, e já resultou na distribuição de 1.300 sacos, cada com cerca de 30 quilos cada, num total de 38 toneladas. Abrangidas pela distribuição são todas as 11 escolas do concelho que ainda usam caldeiras a lenha para o aquecimento.

“Durante o ano fazemos várias podas, recolhemos árvores que caem, limpezas de caminhos e outras ações das quais resultam os chamados resíduos verdes. O que a Câmara agora faz é tratar desses resíduos, que não tinham utilidade e iam para aterros, transformando-os em lenha”, explicou.

Aquela lenha é depois “ensacada e distribuída pelas escolas”, um exemplo de “economia circular” destacado pelo vereador.

“Há o reaproveitamento de tudo. Não só estamos a prolongar a vida das coisas, como ainda estamos a poupar dinheiro, tendo em conta que cada tonelada de lenha custa 100, 120, 130 euros e, desta forma, estamos a evitar esse gasto”, apontou.

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