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É! Teria…

É frequente dizer-se que as pessoas de etnia cigana não se querem integrar.

Coisa mais sagrada. Só reclamam igualdade quando a si aproveita.

Num hospital no Porto aquando uns internamentos, presenciei que o acesso às enfermarias estava totalmente às escancaras.

Durante a noite as escadas que conduziam aos pisos eram propriedade privilegiada e imperturbável de homens e mulheres daquela etnia, que ali pernoitavam.

Numa unidade se saúde da cidade-berço as coisas não eram diferentes. O acampamento nos parques de estacionamento era um dos privilégios. Montavam a tenda, confeccionavam as refeições, e não posso garantir, como garanto todo o resto, se ali defecavam. Mas isso também não queria saber.
Os acessos ao interior dos serviços era livre.

Temos com frequência conhecimento de agressões e outros procedimentos da praxe nas escolas. Infelizmente não é apenas este caso presente.

Há uns meses, na condução a um serviço de fisioterapia numa unidade de Felgueiras, a entidade que transportava um menino, era obrigada a ir buscá-lo sem pressa. Ou seja: chegava junto da sua casa e se não calhava de ao fim de largos minutos à espera, por fim virem informar que não iam, acontecia que a mãe da criança que acompanhava o filho, trazia mais um ou dois meninos meramente para passear.

Isso não fazemos nós, os que temos um nome que nos atribuem que não recordo. Temos decoro e consciência que não prejudicamos só os profissionais, como os demais pacientes. Se por desventura o não fizéssemos éramos, e muito bem, discriminados negativamente.

No tratamento de fisioterapia a mãe assistia nos serviços. Cheguei a presenciar o eventual pai e a mãe.
Os desvelos botados ao pequeno cigano eram bem mais agradáveis que a qualquer outra pessoa.

Isto é discriminação. Sim senhora! De quem?

Em 2006 fui vítima de furto do meu automóvel por jovens rapazes daquela etnia. Nas forças da lei, além dum serviço que Deus me livre, sugeriam-me que não formalizasse a queixa, pois, apesar de “saberem quem era, não merecia formalizá-la”. Ainda hoje aguardo informações do sucedido.

Tenho acerca disto uma opinião muito plural que oportunamente poderei trazer à liça como teria nesta matéria que agora narro.

Mário Adão Magalhães

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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