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Costa recusa comparações entre fogos de 2017 e Monchique

O primeiro-ministro, António Costa, considerou este sábado que não faz “o menor sentido qualquer tipo de comparação” entre os grandes incêndios do ano passado e o fogo de Monchique, que lavra desde sexta-feira e foi hoje dominado.

Numa conferência de imprensa na Câmara de Monchique após uma reunião com autarcas afetados pelo incêndio e entidades da região do Algarve, António Costa foi questionado pelos jornalistas sobre se tinham sido retiradas lições do incêndio de Pedrógão do ano passado, no qual morreram 66 pessoas.

“É incomparável a situação que vivemos aqui com a situação que vivemos o ano passado e nem faz o menor sentido qualquer tipo de comparação”, respondeu.

Questionado sobre a existência de 41 feridos, um dos quais em estado grave, o primeiro-ministro foi perentório: “o que seria estranho é que num incêndio desta dimensão não houvesse feridos a lamentar”.

“Desse ponto de vista, o que todos temos a registar de positivo é que felizmente não houve nenhuma situação de perda de vida e haver um único ferido grave”, insistiu.

António Costa voltou a ser confrontado com as suas declarações de quarta-feira sobre a operação de combate aos incêndios, que aliás motivaram um comunicado do gabinete do primeiro-ministro a dizer que estas tinham sido “descontextualizadas e deturpadas”.

O primeiro-ministro avisou na terça-feira que o incêndio de Monchique iria continuar a lavrar nos próximos dias, considerando que esta exceção no país “confirmou a regra do sucesso da operação ao longo de todos estes dias”.

Hoje, António Costa reiterou que, num balanço de 600 ocorrências, só ocorreram 26 grandes incêndios, tendo este fogo de Monchique sido “excecional”, o que, na opinião do chefe do executivo, “foi acentuar a gravidade do que aqui ocorreu” porque “ser excecional sublinha a gravidade”.

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