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Conselheiros querem mais consulados na América do Sul

O conselheiro de Porto Alegre (Brasil), António Davide da Graça, disse à Lusa que as insuficiências nos consulados da América Central e do Sul – existem cerca de 60, pouco mais de metade no Brasil – constituem um “grande problema” e sublinhou que as faltas apontadas geram “muita dificuldade” para os utentes.

Davide da Graça lembrou o universo de milhões de portugueses na América Central e do Sul, com comunidades de “três milhões no Brasil, meio milhão na Venezuela, 20 mil na Argentina e dois mil no Uruguai”.

“Não temos as estruturas suficientes, especialmente em pessoal, para poder suprir as necessidades de cada consulado. Por exemplo, no Brasil, existem consulados que têm só um funcionário”, afirmou o conselheiro.

António Davide da Graça salientou que “os consulados geram muitos lucros para os cofres portugueses”, pelo que, notou, “se o Governo tivesse interesse em investir mais, os consulados teriam mais lucro”.

Assunto amplamente analisado na reunião dos conselheiros da América Central e do Sul foi a Venezuela, a atravessar uma grave crise económico-social.

Os membros do Conselho das Comunidades Portuguesas na Venezuela, que acompanham “a situação muito complicada” no país, têm fornecido informações de profundas carências, como a de “o Governo de Maduro não deixar chegar remédios às pessoas que precisam”.

“As pessoas estão com muitas dificuldades”, acrescentou António Davide da Graça, que alertou para “um problema de emigração muito grande”.

O conselheiro observou que “pessoas de nacionalidade portuguesa estão a atravessar a fronteira, principalmente para o Brasil e a Colômbia”.

“É um problema muito sério. O Governo português tem ajudado no que pode, mas não podemos interferir na soberania de outro país”, afirmou.

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