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As malhas das redes

Antes um indivíduo falava, pouco ou muito, não importa: falava. Ligava pelo telefone.

Com custos fiduciários acrescidos, é certo, mas falávamos. Todos nós éramos sujeitos activos ou passivos. Estávamos sobretudo presentes.

Agora com tudo mais fácil e barato, mais agilizado e eficaz nem cumprimentamos.

Com tanta oferta, paradoxalmente, comunica-se muito, mas fala-se menos.
Depende do que digo que é prática, hábito.

As pessoas com quem anteriormente falavamos, via telefone, antes mesmo de comunicarmos por email e SMS’s, agora entramos numa chamada rede social e nem cumprimentamos.

Isto está a conduzir-nos exactamente ao inverso: desvalorizarmos os amigos. Aqueles que ao longo da vida fizemos.

Não falo dos virtuais porque esses são exactamente virtuais.

Ocorre-me muitas vezes e é um assunto que deve ser escalpelizado.
Ainda que já o haja feito tenciono fazê-lo de um modo profundo.

É um tema genérico e generalizado, inclusivamente.

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico)

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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