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A tortura de Rihanna consegue ser melhor

Rihanna alerta-nos para a crua realidade de um mundo extremamente perigoso em que vivemos, em que facilmente se pode cair numa cilada, com duas lanternas a girar à volta de uma venda branca com duas pestanas postiças. Lembram-se da t-shirt branca onde dizia ESP, a muito conhecida sigla para a expressão Percepção Extra Sensorial, a vermelho?
Desta vez Rihanna apresenta-nos com uma beleza cénica só comparável à de Woody Allen e à de Bernardo Bertolucci, mas deixa-nos vazios por dentro e duvidosos de que caiba realmente alguma coisa dentro de algo tão belo – para dizer aquilo que sabemos.
Ela liberta-nos, sem conceder nem um pouco ao lugar onde uma vela acrílica vermelha poderia dizer tudo. Mas não diz. O chapéu-de-sol amarelo, a crocodila insuflável, a pistola luminosa em alerta, a palavra f*ck sem medo, a cortar a faca, e a magistral beleza e encanto do pinheiro manso, do chilrear dos pássaros e cantar dos grilos, são o que nos deleita os olhos e nos coloca bem entre as duas mãos, que temos.
E atenção, não esquecer que 440 a dividir por 12 dá-nos a nossa temperatura normal em Celsius, caso estejamos vivos. BBHMM.
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