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A mentira e o mentiroso

Em política nem tudo vale.

Nem tudo vale em países com tradição democrática, evoluídos no debate e na crítica, mas em Portugal o vitupério está na moda.

Na campanha eleitoral de 2011, após a queda desse malfadado governo Sócrates, ouvi intenções e propósitos que se transformaram em MENTIRAS.

Uma campanha eleitoral é feita de promessas antes de se conquistar o poder.

Ouvi Passos Coelho prometer não diminuir salários e pensões. Ouvi que era um disparate suprimir as compensações de férias e de Natal.

Alcançado o poder, também ouvi que os portugueses “tinham de empobrecer”, reduzindo salários e pensões, através duma carga fiscal sufocante.

Por que terá Passos Coelho mudado de intenções relativamente às promessas feitas, durante a campanha eleitoral?

Terá ele encontrado as finanças públicas sãs com a governação socialista de Sócrates?

Sem o conhecimento antecipado e perfeito dessa situação é muito provável que se possam fazer promessas.

Há, portanto,um nexo causal entre as finanças em ordem e as promessas.

Todos os portugueses tiveram conhecimento dos montantes dos empréstimos feitos, no valor de setenta mil milhões de euros, ao BCE, ao FMI e à UE para pagamento de compromissos do Estado.

Poder-se-à chamar MENTIROSO ao PM? As promessas foram MENTIRAS?

Um país sem recursos para cumprir com os seus compromissos nacionais e internacionais é apenas uma questão simples, que não possui causas e consequências?

Os quatro anos de governação da Coligação foram de sacrifícios dos portugueses, que compreenderam que “tinham de empobrecer”.

Com esses sacrifícios há uma clara e inequívoca recuperação economico-financeira.

Que atitude tem a oposição actualmente?

Como não consegue combater os índices de sucesso, recorre ao vitupério, centrando-o nas promessas feitas em 2011.

Olvida sistematicamente as causas e procura com os vitupérios verberar as consequências.

O PM é MENTIROSO, pois prometeu uma coisa e fez outra, em que a MENTIRA é a arma de arremesso duma oposição sem vergonha,sem carácter, nitidamente amoral e imoral, sem princípios de educação.

Começa a conhecer-se a estratégia da oposição, transmitida aos seus apaniguados, dando mostras de boçalidade, em que o vitupério em português vernáculo é a tónica dominante.

Estamos perante uma estratégia concertada do pior que existe em política, com tal agressividade.

Pretende apenas lembrar aos portugueses que o actual PM e o seu governo são os responsáveis de todo o descalabro, que a oposição inventa através das suas próprias MENTIRAS.

Prometer tudo a todos é o mais grave que pode acontecer ao país.

A estabilidade governativa é um bem precioso que não pode ser desperdiçado em nome de mais dinheiro no bolso para o consumismo desenfreado.

A oposição é realmente MENTIROSA e DESONESTA ao esquecer as causas da bancarrota.

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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