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A má estratégia e a boa

Num momento em que todos estão virados para outras matérias, como “O Piloto”, o Orçamento de Estado (OE), as Eleições Americanas, que a mim também me indignam, venho em especial falar da política nacional!

O PS e o Governo PS, mais os partidos do acordo parlamentar, continuam como sempre: imprudentes. 
Os partidos da coligação (PCP e BE) não se contêm e cada um vai mandando cá para fora os seus morteiros para se salientarem, mas mostra falta de alinhamento político.

As acusações e críticas do PCP e BE a esta ou aquela medida do governo são uma constante. Depois o arrependimento, já havendo dado estragos, é pior a emenda que o soneto.

O PS têm muito essa cultura, inclusivamente ao nível local.
Pelo contrário – e isto eu já o tenho dito – o PSD e o CDS dão lições de descrição, de encobrimento e aparente serenidade, evitando mostrar o que quer que seja, cá para fora, impedindo assim os normais ataques políticos.

Ainda há dias, Assunção Cristas, a líder do CDS, instada a falar sobre o PSD, fê-lo de uma maneira tão habilidosa, tão velada e prudente.

O PSD (de Passos) não tem sido tão rigoroso, mas costuma sê-lo também relativamente ao CDS.

Parece que são o mesmo partido e conjugam bem a PaF – a coligação pré-eleitoral que fizeram, embora já desfeita, e dela cumprem,

Por outro lado, Bloco e PCP, na sua estratégia em não quererem fazer parte do executivo governamental com o PS, consubstancia-se no facto de não se comprometerem. Não se comprometerem quer durante o mandato, quer noutras legislaturas, quando poderão lavar de qualquer incómodo, as mãos como Pilatos.

Com Passos, de voz grossa, e estilo estadual, parecendo que não despiu o fato de primeiro-ministro, e Costa e os restantes parceiros, apoiados em poucochinho, começo a vislumbrar a legislatura incompleta.

Mário Adão Magalhães 016/10/21 01, 44h

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