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A Curva da Estrada

À minha madrinha,
que a vida tinha
e já não sei
o que farei,
na curva da estrada
junto a casa
na vida concentrada
que depois não atrasa

partiu para o além
sem mais ninguém…

Pois aqui fiquei:
– aqui o rei!

Brutalidade quão bruta
que a leva tão estupidamente
de forma tão abrupta
tão inclemente.

Eu quero-a,
não posso acreditar
e elevo-a
do modo elementar.

Sem saber acrescentar
nada mais, nada rezar.
Inclemência
inclemência
que retira a paciência.
Nos anos da mãe,
a madrinha vai também.

Velo-as por bem
e termino com amém.

Mário Adão Magalhães 016/10/26 01, 55h

(Não pratico deliberadamente o chamado Acordo Ortográfico).

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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