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2016 em revista

Não nos podemos despedir de 2016 ignorando tudo aquilo que correu mal e só levar connosco as coisas boas para 2017.

O espírito positivo de que será um ano melhor, assim como a vontade de resolução terão de estar presentes. “Brexit”, “politicamente correcto”, “desigualdade”, “racismo”, “terrorismo”, “Síria”, “solidariedade”,“Donald Trump”, “Vladimir Putin”, “medo”, “inflexibilidade”, – são algumas das palavras e nomes fortes, que nos vão acompanhar nesta transição de ano e que marcaram o mundo com toda a certeza em 2017.

Por cá, o actual Governo conseguiu devolver o espírito de mudança, de confiança e estabilidade, depois de anos cinzentos onde a palavra austeridade foi dominando o vocabulário dos portugueses. Apesar de tudo, a mudança para a tal “geringonça”, devolveu a confiança aos portugueses e isso tem se reflectivo no consumo e na produtividade. Resta-nos aguardar e perceber se o crescimento da economia, o investimento público, a redução do desemprego, a eficácia na justiça e a eliminação de burocracias e esquemas que corrompem a área da saúde, conseguiam acompanhar o que de bom até agora foi feito.

Por outro lado temos finalmente um Presidente da República efectivamente próximo da população. Finalmente a expressão “presidente de todos os portugueses”, nunca fez tanto sentido. Pode politicamente ainda não ter dado nenhum passo importante (é um facto), mas na confiança dos portugueses tem sido fundamental. Marcelo Rebelo de Sousa veio tarde mas já não passa despercebido.
E por último, resta-nos evoluir como sociedade. Vamos aproveitar a mudança de ano e reinventar-nos, reduzindo o preconceito e a inflexibilidade, ampliando a tolerância e a solidariedade. Que se deixe de lado o assombroso politicamente correcto e que se comece a rir mais. Rir de tudo.

Que 2017 seja enorme!

Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor.

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